quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

AIDS - Como se pega e como não se pega.

 SIDA é a sigla em português para AIDS que significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Todos os países de língua latina usam o termo SIDA e VIH, exceto no Brasil onde a imprensa popularizou os termos em inglês AIDS e HIV. Vou usar os 2 ao longo do texto.


Onde não se pega AIDS
  • Na piscina
  • No ônibus
  • No beijo social
  • Em visitas aos hospitais
  • Nos talheres
  • No sanitário
  • Na convivência social
  • Na picada de inseto 
  • No assento
  • Na escola

    Onde se pega


    Além da via sexual, existem outros meios de se contrair o HIV:

    - Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas
    - Tatuagem e piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado.
    - Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue)
    - Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez


    Um Pouco sobre o Assunto:





    A SIDA (AIDS) é uma doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado HIV. Só se contrai o vírus de uma pessoa infectada pelo mesmo. Ou seja, não se pega AIDS tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, não se pega AIDS se masturbando e não se pega AIDS através de transfusão de sangue não contaminado.

    Saiba como se pega HIV AIDSÉ importante diferenciar o HIV da AIDS. O HIV é o vírus, enquanto que a SIDA é a doença causada pelo vírus. É possível ter o HIV e não ter AIDS. Algumas pessoas são carreadoras assintomáticas do vírus. Na verdade, a maioria das pessoas passa vários anos tendo o HIV, mas sem desenvolver a SIDA. A média de tempo entre a contaminação com o vírus e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.

    Atenção: A AIDS AINDA NÃO TEM CURA. Os tratamentos avançaram muito nas últimas décadas, mas ainda não existe cura para a doença.

    Para se desenvolver a doença, o vírus precisa tem contato com a circulação sanguínea. Portanto, o simples contato com a pele não é suficiente para a transmissão da doença. Como já expliquei em outros textos, a pele é o nosso principal organismo de defesa, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao nosso organismo.

    Porém, alguns locais da nossa pele não são barreiras tão eficientes. A glande do pênis, o ânus e a mucosa da vagina apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque frequentemente apresenta feridas.

    O contato da pele ferida com os órgãos sexuais também pode levar a transmissão, como no caso de feridas nos dedos e introdução do mesmo na vaginal ou ânus.

    O sexo oral pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas etc... Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus.

    O HIV é transmitido através de fluidos contaminados. Quanto maior for a concentração do vírus, maior é o risco de transmissão. Por esse motivo, o sangue é o principal meio de contágio, uma vez que é o que apresenta maior contagem do vírus.

    Outros fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação).

    O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto, é mais fina que a vaginal e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Tudo isso favorece a entrada do vírus através da mucosa.
    O risco de transmissão é maior quando a pessoa contaminada não se trata e apresenta uma carga viral elevada no sangue. Porém, mesmo aqueles que fazem o tratamento anti-retroviral de modo correto e apresentam carga viral indetectável, podem transmitir o vírus.


     

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